Page 8 - Revista EAA - Edição 98
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TRANSIÇÃO ENERGÉTICA





































          Uma grande realização da indústria nacional, academia e governo, que apoiaram esta ideia tão única e inovadora. Esta foto é
          histórica e reuniu grande parte destes nomes: Sidney Oliveira Jr, Marcello Brunoccilla, Gerson Fini, Ricardo Abreu, Gaston Perez,
          Eugênio Coelho, Prof Nigro, Adriano Cardon Castro, Paulo Cesar, Roberto Garcia, Henry Joseph, Bruno Bragazza, Gabor Deak,
          Ederson Conti, Gabriel Murgel Branco, Ulrich Aeckerle, Henrique Pereira, Besaliel Botelho, Hilton Spiler, Henedino Gutierrez,
          Carlos Koester, Erwin Franieck, Robson Cotta, Fabio Ferreira, Sergio Couto, Antonio Carlos Bertelli, João Irineu, Camilo Adas,
          Alberto Costoya, Guilherme Roger, Marcos Palasio.



          ♦  O Brasil utiliza apenas cerca de 0,8% do seu território, ou   para distribuição urbana, porém não há uma tendência
            seja, cerca de 6,9 milhões de hectares para produção de   clara de eletrificação do transporte de longa distância.
            etanol de cana-de-açúcar e de milho, não havendo desma-  ♦  As montadoras brasileiras estão apresentando estratégias
            tamento ou mudança do uso da terra para que se atinjam   de introdução de produtos eletrificados para ônibus ur-
            esses níveis.                                       bano, porém não há uma tendência clara de eletrificação
          ♦  As regras do programa RenovaBio excluem qualquer pro-  para o transporte de passageiros na longa distância.
            priedade onde haja evidência de supressão de vegetação na-  ♦  As empresas produtoras de combustíveis automotivos
            tiva para a produção de biocombustíveis.            fósseis contribuem há décadas com parcela relevante do
          ♦  O setor sucroalcooleiro tem disponibilizado etanol ao siste-  Produto Interno Bruto (PIB) nacional, garantindo em-
            ma de distribuição de combustíveis brasileiro com estabili-  prego direto e indireto para centenas de milhares de pes-
            dade satisfatória há mais de dez anos no território nacional.  soas, de modo que o país precisa garantir que a transição
          ♦  O custo por tonelada de CO eq evitado é tido como um   energética  no  setor  automotivo  aconteça  com  planeja-
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            dos mais relevantes quando se avalia a viabilidade econô-  mento e previsibilidade adequados.
            mica das iniciativas de descarbonização automotiva.  ♦  As empresas produtoras de combustíveis automotivos fós-
          ♦  Vários palestrantes confirmaram que os biocombus-  seis ainda não apresentaram publicamente qual estratégia
            tíveis estão entre as mais viáveis formas de descarbo-  vão seguir para contribuir com a descarbonização do setor
            nização da frota circulante e dos novos veículos, em   automotivo no Brasil.
            nível nacional e global.                         ♦  Há países em desenvolvimento com características seme-
          ♦  A frota circulante de veículos comerciais é de mais   lhantes ao Brasil com os quais se pode compartilhar co-
            de 2 milhões de veículos, com uma vida média de     nhecimento visando acelerar a descarbonização do setor
            mais de 12 anos.                                    automotivo com base em biocombustíveis, em nível global.
          ♦  As montadoras brasileiras estão apresentando estratégias   ♦  Certamente há outros aspectos a serem considerados,
            de introdução de produtos eletrificados para caminhões   mas é fundamental começarmos a agir.
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