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MANUFATURA E LOGÍSTICA                                              nhecer a Indústria 4.0, que no Brasil é cha-      AnuncioSAE_NSK_08AGO_vFINALp.pdf   1   9/6/2016   4:20:39 PM
                                                                              mada Internet Industrial.
          Chão de fábrica                                                     revolução industrial, mas uma evolução”.
                                                                                 “Não estamos vivendo uma quarta
          conectado                                                           Pinto explicou que essa mudança trará no-
                                                                              vas eficiências operacionais que reduzirão
                                                                              custos: “Digitalização de tarefas com me-
          A Internet Industrial chegou                                        lhor utilização dos recursos, manutenção
          para mudar, agilizar e                                              preditiva, produtos otimizados e monito-
                                                                              ramento preciso, para controlar e prever o
          qualificar processos                                                comportamento de máquinas, são apenas
                                                                              alguns exemplos”.
            ma manufatura cada vez mais enxuta                                   Outro ponto importante é conectar
         Ujá pode ser uma realidade. O modera-                                a Indústria 4.0 com a manufatura Lean.
          dor do Painel, Dário Spinola (foto), diretor                        “Ela é essencial para alcançar mais produ-
          da Staufen Táktica, abriu as apresentações                          tividade”, reforçou o Dr. Hans Jurgen Klo-
          afirmando que o avanço da tecnologia da                             se, sócio-diretor da ConMoto Consulting
          informação e a inovação que ela traz para  as áreas das empresas estavam separadas  Group. O engenheiro afirmou que as duas
          o chão de fábrica já são possíveis de ser fei-  (gerenciamento de materiais, controle de  ferramentas interligadas podem levar ao
          tas, mas para isso algumas ações precisam  produção e controle de pedido). Hoje, sa-  processo ideal.
          ser tomadas.                      bemos que precisamos trabalhar com uma   Além disso, é preciso repensar todos
            Uma dessas ações é o controle dos  logística integrada”, explicou.  os processos dentro do chão da fábrica.
          materiais e informações. Para André A. de   Também importante para definir a co-  Para Marcos Alves, diretor de Logística e
          Almeida Prado, diretor da Femsa Logística,  nectividade é observar como a indústria  infraestrutura Mercedes-Benz do Brasil,   C
          o maior erro do Supply Chain é não orga-  está sendo pensada para o futuro. O diretor  “ao se repensar passo a passo a cadeia   M
          nizar as informações e passar o controle  da PPI Multitask, Marcelo Pinto, retornou  da logística é possível conectá-la de for-  Y

          delas apenas para o TI. “Até os anos 2000,  recentemente da Alemanha, onde foi co-  ma eficiente”.  [CM e PL] n
                                                                                                                    CM
                                                                                                                    MY
          SUPPLY CHAIN                                                                                              CY
          A bola da vez                                                                                            CMY K



          Fornecedores de tecnologia
          assumem papel de destaque
          na cadeia de negócios


             o mercado automotivo dos veículos  volver  tecnologias no  país e  apresentou  maior conteúdo tecnológico no país pre-
         Nconectados, elétricos e autônomos, só  dois cases em que a Mercedes-Benz, junto  cisa ser superado. Programas de incentivos
          as empresas capazes de fornecer sistemas  com fornecedores locais, conseguiu nacio-  para P&D existem. No entanto, o mercado
          que atendam às novas demandas é que  nalizar veículos lançados na Europa. Um  nacional apresenta quedas seguidas de
          sobreviverão.                     deles foi o Actros. O caminhão, importado  investimento: “Entre as principais barreiras
            Assim, a corrida por tecnologia é hoje  inicialmente, chegou ao país em 2011. Entre  para localização está o baixo grau de ado-
          tão frenética quanto à corrida do ouro do  2012 e 2013 passou a ser montado por aqui  ção de soluções tecnológicas e de inserção
          século XIX. Para não ficar de fora, empresas  e, em 2014, já era fabricado inteiramente no  em cadeias globais”.
          fornecedoras precisam investir no desen-  país. O outro modelo destacado pelo exe-  A cadeia de suprimentos, até hoje linear,
          volvimento de novos sistemas e produtos.  cutivo foi o sedã Classe C.   com foco apenas no produto, precisa discu-
          Como fazer isso em uma época de perdas   Karina Bazuchi, coordenadora de inves-  tir e descobrir os caminhos possíveis para
          e ociosidade de 50%, é a questão, ressaltou  timentos estrangeiros diretos da APEX Bra-  desenvolver e fomentar a indústria automo-
          Rodrigo Custódio, sócio da Roland Berger,  sil, explicou durante o Painel sobre como  bilística brasileira, explicou Paola Sardi, dire-
          que mediou o Painel Supply Chain.  viabilizar investimentos em pesquisas para  tora, consultora estratégica e monitora da
            Andre Wulfhorst, gerente sênior de  desenvolvimento de produtos tecnoló-  Deloitte Consultoria. Segundo ela, essa mes-
          compras da Daimler, disse que, apesar das  gicos automotivos. Segundo ela, o baixo  ma indústria ainda precisa encontrar meios
          dificuldades, acredita ser possível desen-  grau de localização de componentes de  de se tornar mais competitiva.  [CM e PL] n

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