Page 30 - Revista EAA - Edição 72
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HUB TECNOLÓGICO
Conhecimento
compartilhado
Espaço exclusivo permitiu
maior interação entre
empresas e público
HUB Tecnológico SAE BRASIL foi a internet das coisas, navegação, gerencia- pela Applus Idiada.
O grande novidade da Mostra Tecnológi- mento de frota, tudo isso foi abordado por Como ninguém gera conhecimento e
ca desta edição do Congresso SAE BRASIL. empresas como Vivo, BMW Group, Bosch, inovação sem investir, a Embrapii (Asso-
No espaço, empresas puderam compar- Here, Konker, Delphi, Omnicomm. ciação Brasileira de Pesquisa e Inovação
tilhar conhecimento e promover ações Assuntos relativos à manufatura ou à Industrial), aproveitou a oportunidade para
com seus públicos de interesse. A iniciativa automação de processos e incorporação apresentar aos empresários um novo mo-
contou com a participação de 19 marcas; de novos sistemas e materiais mais leves delo de apoio à inovação, enquanto a Apex
entre elas, tradicionais desenvolvedoras de no setor foram discutidos por profissionais Brasil, que atua na promoção de produtos e
tecnologia e as que estão iniciando - que de empresas como Sabic, Magneti Marelli, serviços brasileiros no exterior e atrai inves-
apresentaram seus projetos durante os três Thyssenkrupp, Trumpf e Tec-Ease. timentos estrangeiros para o país, realizou
dias do evento. Por falar em novos processos e produ- no local a segunda edição do “Corporate
Entre os temas discutidos, ações que tos, a aplicação da impressão 3D na área Venture in Brasil”. Também no local foi apre-
englobavam as novidades e soluções para automobilística já é realidade. Bosch e Stra- sentado o Programa Formare, que promo-
os desafios da indústria. Os carros autôno- tasys levaram o tema ao espaço, que tam- ve, junto a empresas, a formação de jovens
mos, sistemas integrados e conectados, bém teve a segurança veicular ressaltada profissionais. [CM e PL] n
QUALIDADE
Para fazer
mais e melhor
A internet das coisas é
uma realidade, desafios
em qualidade também
ara Mauro de Souza Paraíso, gerente de da indústria atual. O engenheiro contou estão evoluindo cada vez mais. É preciso
Pqualidade na área de materiais da Mer- um pouco da experiência da Takata e sua colher esses dados corretamente para gerar
cedes-Benz do Brasil e mediador do Painel prática com as ferramentas japonesas de conhecimento e uma maior eficiência em
de Qualidade, a evolução da tecnologia qualidade: “Trabalhamos com o concei- toda cadeia de produção”, observou.
dos veículos e dos sistemas de manufatura to JKK (JI Kotei Kanketsu) e reduzimos os Segundo o diretor da Daimler AG, Dr.
permeia a qualidade. Segundo ele, mesmo riscos dos processos, mas para isso foi pre- Andreas Bachhofer, no próximo ano, a
os mais céticos em relação às previsões não ciso um grande treinamento de todos os Mercedes-Benz Caminhões lançará um
podem deixar de concordar que a revolu- funcionários”. sistema que permitirá ao veículo, por meio
ção digital impacta fortemente todos os Já para Cedric Craz, diretor da Pollux, de sensores, detectar o problema e avisar
aspectos da indústria: “O grande desafio é com os processos internos organizados, é à fabricante e motorista. “Isso ajudará a fa-
vislumbrar esse futuro e fazer as mudanças preciso estar atento à revolução da inter- zer uma avaliação do ‘estado de saúde’ de
necessárias”. net. “A internet, hoje, conecta máquinas e nossa frota. Essas informações trarão um
De acordo com Roberto Matsukura, da pessoas em diversas ações e consegue uma enorme desafio para mim, como chefe de
Takata do Brasil, para se chegar ao futuro análise avançada. No mundo da automa- qualidade, mas garantirão um processo
é preciso antes organizar toda a estrutura ção, isso é essencial. Para tanto, os sensores com falha zero”, finalizou. [CM e PL] n
30 julho/agosto/setembro