Page 38 - Revista EAA - Edição 91
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COMBUSTÍVEIS DO FUTURO
As ações em discussão para os veículos leves incluem
integrar as metas e os créditos de descarbonização do Rota
2030 ao RenovaBio, para fortalecer o mercado de créditos de
carbono no País; fornecer ao consumidor as informações em
gCO2eq/km no Programa Brasileiro de Etiquetagem Vei-
cular, integrando RenovaBio, Conpet e Rota 2030; garantir
a manutenção de alinhamento entre Proconve e Rota 2030,
evitando-se que fases futuras do Proconve privilegiem uma
única tecnologia de mobilidade; estabelecer a especificação
da gasolina do futuro, as condições e a data de entrada no
mercado; desenvolver condições para acelerar o desenvolvi-
mento tecnológico da célula de combustível a etanol, biome-
tano, gás natural e hidrogênio com a promoção da bioeletri-
ficação; e ampliar a produção de etanol de segunda geração.
O Programa também busca tratar do combustível do fu-
turo para o Ciclo Diesel, no qual já existe grupo de trabalho
criado pelo CNPE para avaliar a inserção de biocombustí-
veis no contexto da especificação do diesel verde estabelecida
este ano pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), bem como da parcela renovável do
diesel de coprocessamento. No mesmo sentido, o Ministério
da Economia lidera a iniciativa de corredores sustentáveis
cujo objetivo é reduzir a pegada de carbono dos veículos
pesados com a adoção de frotas movidas a biometano e gás
natural veicular.
38 julho/agosto/setembro