Page 10 - Revista EAA - Edição 62
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NOTÍCIAS














           Prêmio para a direção


           A Nissan recebeu o prêmio RJC Technology of the Year 2014-2015
           para a tecnologia Direct Adaptive Steering (DAS), que equipa seu
           sedã Skyline 350GT Hybrid no Japão. A escolha foi feita porque o
           carro é o primeiro do mundo a contar com direção de próxima
           geração. O sistema transmite eletronicamente as solicitações   Célula de combustível II
           do motorista para as rodas do veículo por meio de um sensor
           de direção integrado a um motor compacto, sem depender   A Volkswagen acaba de apresentar mundialmente o Golf
           de uma árvore de direção. Ele também reduz a passagem das   SportWagen HyMotion, um veículo de pesquisa elétrico com
           irregularidades da superfície da pista para o volante, o que ajuda   alimentação por célula de combustível. Definido pela empresa
           na obtenção de estabilidade. A nova tecnologia proporciona   como fonte de energia do futuro, o hidrogênio e o oxigênio são
           melhor dirigibilidade, maior nível de conforto e segurança, além   combinados na célula para produzir energia elétrica, resultando
           de uma resposta de direção mais rápida e precisa. O sistema DAS   desse processo água pura apenas. A energia liberada por essa
           também é um passo importante para a o futuro da condução   “combustão fria” gera a energia para um motor elétrico de
           autônoma. O modelo atual, lançado em fevereiro, foi bem   emissão zero. O hidrogênio vai armazenado em quatro tanques
           recebido pelo consumidor e já vendeu mais de 10 mil unidades.  de compósito de fibra de carbono de alta tecnologia, localizados
                                                              na parte inferior da carroceria, que permitem uma autonomia
                                                              próxima de 500 quilômetros. Além disso, o carro-conceito tem
           Alumínio na F-150                                  uma bateria de íons de lítio de alta tensão que armazena a
                                                              energia cinética recuperada da frenagem e auxilia na fase inicial
           Quando o assunto é reduzir o peso dos automóveis, quase   de funcionamento da célula de combustível, acrescentando
           sempre o alumínio é lembrado, já que em alguns casos a   impulso dinâmico para a aceleração do Golf SportWagen, que vai
           diferença de peso para a mesma peça pode andar em torno   de 0 a 100 km/h em 10 segundos. O abastecimento dos tanques
           de 50%. Mas nem sempre é viável a sua utilização por causa   de hidrogênio leva apenas três minutos.
           do custo, que em alguns casos pode chegar a ser o dobro ou
           o triplo do aço. Além disso, o uso em maior escala também
           esbarra em algumas limitações práticas. O alumínio não é
           magnetizável, portanto, suas chapas necessitam de novos
           meios de transferência entre linhas de montagem. Ele também
           não pode ser soldado em larga escala, exigindo processos de
           colagem ou rebitagem. Todas essas imposições limitavam a sua
           utilização em modelos esportivos e de alto luxo, cenário que
           está mudando com a introdução do nobre metal na picape Ford
           F-150. Pela primeira vez, um veículo de alto volume (cerca de 800
           mil unidades/ano) terá cabine e caçamba quase totalmente de
           alumínio. A redução de peso ficou em torno de 320 kg, ou seja,
           aproximadamente de 13% menos, que poderá proporcionar uma
           redução de consumo de combustível da ordem de 5% a 20%.

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