Page 62 - Revista EAA - Edição 62

REGIONAIS

Passagem da F1 pelo país porciona o desenvolvimento acelerado
de novas propostas tecnológicas em
um ambiente de acirrada competição
incrementa Conferência e expressiva visibilidade. Foi dentro

desse viés que transcorreu a Confe-
da SAE BRASIL rência Internacional sobre Tecnologia
e Inovação na Indústria Automotiva,
realizado dia 5 de novembro de 2014
no Centro de Convenções Millenium,
em São Paulo (SP). Tanto quanto à
aplicação nas linhas de produção, a
implementação nos automóveis na-
cionais foi assunto de destaque nas
apresentações concentradas no uni-
verso da F1, particularmente aquelas
feitas por três engenheiros e executi-
vos diretamente ligados à categoria-
-topo do automobilismo esportivo:
Alan Peasland (Red Bull Techno-
logies), Gustavo Luzzetti (Pirelli) e
ALGUNS DOS NOMES durante o ano. Todos esses conceitos Nick Fry, ex-executivo-chefe das
MAIS IMPORTANTES foram abordados com conhecimento equipes Brawn GP e Mercedes-Benz.
LIGADOS À INDÚSTRIA E AO pelo grupo de palestrantes e confe- A apresentação de Peasland mes-
AUTOMOBILISMO ESPORTIVO rencistas que se apresentaram em São clou números e informações de uma
ABORDARAM O QUE HÁ Paulo às vésperas GP do Brasil dispu- forma bastante apurada sob os pontos
DE MAIS MODERNO EM tado em Interlagos. de vista técnico e visual. Entre alguns
TERMOS DE COMPETIÇÕES Verdadeiro canal gerador de ideias dados interessantes que abordou, des-
e conceitos, o automobilismo de com- tacam-se as mais de 30 mil alterações
E INDÚSTRIA WAGNER GONZALEZ
petição – e a F1 por excelência – pro- realizadas nos carros de Sebastian
Mais uma vez, a programação da se-
mana do Grande Prêmio do Brasil de
F1 foi completada por um evento im-
portante promovido pela SAE BRA-
SIL. Figuras de destaque, direta e indi-
retamente ligadas à categoria, falaram
sobre o que há de mais moderno no
esporte e suas derivações e aplicações
na indústria automobilística.
A atual temporada de F1 é marca-
da pela introdução de um novo regu-
lamento que privilegia o rendimento
energético (100 kg de combustível por
prova, livre em 2013, mas usava-se em
média 155 kg por corrida), sistemas
híbridos de recuperação de energia e
downsizing (adoção de motores V-6 de
1,6 litro de cilindrada) e limitação do FOTOS SAE BRASIL
número desses (5) e transmissões (4)

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