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Compartilhando veículos

                                             A Nissan informa sua participação nos dos testes do programa de compartilhamento
                                             de veículos promovido pelo distrito de Sakonyama Danchi, de Yokohama, cidade
                                             da matriz da empresa. A Nissan emprestará unidades do seu veículo elétrico
                                             ultracompacto para os testes, que terão início no final deste mês e irão até março
                                             de 2016. A empresa, que trabalhará em colaboração com a Urban Renaissance (UR),
                                             agência semipública de urbanização associada ao Ministério da Terra, Infraestrutura,
                                             Transportes e Turismo (MLIT) de Kanagawa, acha que o compartilhamento de veículos
                                             elétricos pode ser visto como forma da revitalização de áreas urbanas e suburbanas.
                                               A expectativa é a de que os testes dirão se esses veículos poderão vir a ser um
                                             catalisador na revitalização em larga escala; quais são as formas de deslocamentos
                                             das pessoas nas cidades e, também, avaliar esses carros como uma forma de
                                             complemento ao transporte público.
                                               O projeto também se utilizará do sistema comunitário automatizado de dispositivos
                                             para chaves em locações F-Rents, produzido pela Fulltime System. Esse método
                                             comprovou eficiência em mais de 60 “condomínios” de veículos de compartilhamento
                                             espalhados pelo Japão. Com ele será possível monitorar os carros alugados por 24
                                             horas, sete dias por semana.



           Computador itinerante

           Cada vez mais, os carros recebem tecnologias e eletrônica de bordo, fato
           que quase os qualifica como verdadeiros computadores móveis. Até aí tudo
           bem, o mais difícil, segundo os fabricantes, é integrar todos esses sistemas
           de processamento, já que alguns dos modelos mais modernos contam com
           até 80 sistemas eletrônicos diferentes. Para contornar esse, além de outros
           problemas com segurança – evitando que mal-intencionados possam
           interferir em sistemas que coloquem em risco a segurança dos passageiros e
           pedestres –, a Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, desenvolveu
           o que se pode ser chamado de ‘novo sistema de tecnologia da informação
           automobilística de duas camadas’, que separa os sistemas que controlam a
           segurança do veículo dos sistemas voltados para o conforto e diversão.
            De acordo com a Universidade, a novidade é o isolamento da rede
           veicular tradicional, conhecida como barramento CAN (Controller Area
           Network), das demais funções eletrônicas. As demais atividades, denominadas ‘funções   é proporcionar espaço para tecnologias
           de conforto’ migraram para uma rede diferente, chamada de BSA – Barramento   que já estão em curso, como nos carros
           de Serviços Automobilísticos (ou ASB – Automotive Service Bus) – que roda em um   autônomos ou a interação com demais
           computador com acesso à internet ou redes externas. O Barramento de Serviços   veículos. Após avaliações em ruas e
           Automobilísticos atua como se fosse um canal de mensagens, ou seja, todos os   rodovias, o sistema foi certificado pelas
           componentes podem enviar e receber mensagens por seu intermédio, mas o sistema   autoridades alemãs, e o Barramento de
           de segurança do veículo só pode ser acessado no modo de leitura.    Serviços Automobilísticos deverá estar
            Em situações previamente definidas para executar funções diretamente na ROM   acessível na forma de software livre, de
           dos computadores internos, o barramento permite o acesso para controle. O objetivo   código aberto.


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