Page 50 - Revista EAA - Edição 65

ESTUDANTIL CAPA

Baja SAE: equipes brasileiras

se destacam nos EUA

NOSSOS TIMES FICARAM tas provenientes do Canadá, Coreia do Sul, Egito, Índia, México, Venezuela,
ENTRE OS ONZE MELHORES Estados Unidos e Brasil. Nosso país foi representado pelas equipes da UFMG
DO MUNDO EM UMA – Universidade Federal de Minas Gerais, UFPE – Universidade Federal de
COMPETIÇÃO COM QUASE Pernambuco e a FEI – Centro Universitário da FEI.
100 INSCRITOS RONALDO BIANCHINI As provas e verificações iniciais para a liberação dos veículos para a parti-
cipação nas provas dinâmicas foram atendidas sem grandes dificuldades. Na
prova de Apresentação de Vendas, na quinta-feira, as equipes brasileiras obti-
Os vencedores da 21ª Competição veram os três primeiros lugares, fato inédito e devemos considerar a dificulda-
Baja SAE BRASIL-PETROBRAS de pois a explanação é em inglês.
tiveram uma boa participação na Na sexta-feira, houve as revisões das Provas de Custos e a Prova de Design
Baja SAE Maryland, organizada (projetos), nas quais as equipes brasileiras se habilitaram para a prova final
pela SAE International, em Balti- entre os oito melhores projetos apresentados e os nossos times finalizaram FOTOS RONALDO BIANCHINI
more, MD, EUA, realizada em maio, esta prova em 3º (UFPE), 5º (FEI), e em 6º (UFMG) lugares, ou seja, três
e que contou com 97 equipes inscri- equipes brasileiras entre as seis melhores de Projeto. No sábado, ocorreram

Gabriel Diodato, capitão da Mangue Baja

“Este ano, conquistamos, mais uma vez, o direito de representar havia uma grande confiança na conquista de 12 pontos na
o Brasil na competição mundial. Foi nossa quarta participação prova de Custos – que, de fato, seriam obtidos após a revisão
nesta competição nos últimos cinco anos e alcançamos o quarto do relatório respectivo –, o que faria a Equipe subir para a 4ª
lugar entre quase 100 universidades de todo mundo. colocação, somente 31 pontos atrás do 1° colocado.
Começamos o evento com um bom resultado, marcado No domingo, eram grandes as expectativas para o Enduro. No
pelas provas de Motor e de Vendas. A aferição de motor ocorreu entanto, devido a problemas nos sistemas de direção e eletrônica,
tranquilamente e, paralelamente, conseguimos um resultado nosso veículo precisou de reparos no boxe. Esse inconveniente e a
expressivo na prova de Vendas: o 1° lugar na classificação proposta de pista rápida fizeram com que nossas chances fossem
geral. No segundo dia tivemos alguns problemas na prova de reduzidas: alcançamos a 13ª colocação na prova.
Segurança, prontamente contornados, e na prova de Freio
tudo correu como o planejado.
Em contrapartida, durante a auditoria de Custos,
constatou-se um possível erro no relatório da equipes e,
assim, só obtivemos 3 dos 15 pontos possíveis. Diante
disso, entramos com um recurso para revisão do
relatório. Para compensar, alcançamos a pontuação
máxima (150/150), nos classificando para a final de
Projeto. Na soma de ambas as provas de Apresentação
de Projeto, ficamos com a terceira posição e, nas
provas estáticas, alcançamos o 1° lugar na Absoluto.
No sábado, obtivemos posições medianas
nas provas de Aceleração e de Rampa, e bons
resultados nas de Manobrabilidade, Suspensão
e Tração. Como resultado geral das avaliações
dinâmicas, ficamos com o 15° lugar.
Ao final do terceiro dia de competição, a
Equipe Mangue Baja estava em 5° lugar, 43
pontos atrás do primeiro colocado. No entanto,

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