Page 8 - Revista EAA - Edição 65
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                                             À prova de acidentes


                                               O sistema de controle de estabilidade - ESC (na sigla em inglês) apareceu pela
                                             primeira vez nos anos 1990 equipando os carros mais caros e interferindo com as
                                             ações do motorista e corrigindo seus erros. Mas nenhum veículo é mais suscetível
                                             aos erros do seu condutor que uma motocicleta. E foi a partir dessa premissa que a
                                             Bosch desenvolveu o Sistema de Controle de Estabilidade de Motocicletas – MSC (na
                                             sigla em inglês), que está presente na Ducati 1299 Panigale e na KTM 1190 Adventure.
                                             De acordo com a empresa alemã, o sistema não pretende que um computador
                                             dirija a moto automaticamente, mas, sim, que possa atuar como uma espécie de
                                             rede de segurança invisível aos motociclistas. O novo sistema reúne a combinação
                                             dos benefícios disponíveis para os freios, do ABS e do controle de tração. Todos
                                             funcionando em conjunto para apoiar ao piloto em todas as situações: durante a
                                             frenagem ou aceleração, e também enquanto está em uma reta ou em uma curva.



                                                                               como uma usina de energia, e painéis
                                                                               solares no teto do reboque capazes de
                                                                               produzir energia.
                                                                                 A transmissão, controlada por
                                                                               computador, vai conectada ao sistema de
                                                                               navegação e pode planejar suas mudanças
                                                                               de acordo com o relevo, inclusive
                                                                               colocá-la em neutro em determinadas
                                                                               circunstâncias. Nas descidas o motor
                                                                               elétrico ajuda a frear o caminhão e a
           SuperTruck                                                          carregar a bateria. A aerodinâmica também
                                                                               desempenha um papel fundamental
            O projeto SuperTruck, um conceito da Freightliner, é resultado de uma parceria de cinco   na eficiência do SuperTruck, que em
           anos com o programa do Departamento de Energia dos EUA, custou US$ 115 milhões,   uma aplicação típica de longo curso
           e o desafio era melhorar o consumo de combustível em pelo menos 50%. A Freightliner   economizaria em torno de 38 mil
           fez mais que isso. Carregado com 29 toneladas, o SuperTruck percorreu 19,6 km   litros de combustível por ano,
           com 1 litro durante um teste real de estrada, ou seja, 115% melhor do     equivalente a R$ 88 mil a preços de
           que a média dos caminhões de longo curso de hoje. O caminhão              hoje.. No entanto, a Freightliner já
           é híbrido e associa um motor Diesel de 11                                 vem usando algumas tecnologias,
           litros a um motor elétrico. A maioria dos seus                            como a transmissão inteligente
           acessórios, incluindo o ar-condicionado,                                  e apêndices aerodinâmicos, em
           são acionados pela bateria, em vez de                                     seus produtos.
           correias conectadas ao motor. Há um
           sistema de recuperação de calor que usa o
           escapamento para gerar eletricidade
           adicional por meio de vapor d’água,

                                                                Correção
              FALE CONOSCO  Para entrar em contato com a redação
              da revista Engenharia Automotiva e Aeroespacial, enviar   Na edição nº 64 da Engenharia Automotiva e Aeroespacial,
                  informações, correções, sugestões de pauta;    no sumário da revista, foi publicado o nome errado do autor
                 enfim, qualquer assunto pertinente à publicação,    da seção “Ponto de Vista”. Quem assina o texto dessa edição é
                    escreva para:    revista@saebrasil.org.br  Sandro Trentin, e não Alessandro Bagni, como foi veiculado.

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