Page 12 - Revista EAA - Edição 65
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MANUFATURA CAPA
prensas computadorizadas. São duas
linhas paralelas de prensas Komatsu,
computadorizadas e de última gera-
ção, com 90 metros cada linha, com
seis prensas em série em cada “quar-
teirão”. Essas prensas são as mais ve-
lozes atualmente, com capacidade de
18 estampos/minuto.
Na linha mais pesada, a prensa de
“cabeça” (a primeira da sequência e
com maior capacidade) é para 2.500
toneladas. Já a segunda linha, tam-
Anéis rotativos para agilizar o processo bém com seis prensas, é destinada à
de montagem dos Renegade moldagem de peças mais leves, ten-
do “apenas” 1.500 toneladas. Nem
todas as peças passam pelas seis
prensas: alguns componentes usam
apenas quatro operações de prensa-
gem. Assim, todo o fluxo é progra-
mado e controlado por computado-
res, com a movimentação das peças
entre as várias prensagens feitas por
robôs. Ou seja, duas enormes linhas
de prensas funcionam automatica-
mente, obedecendo às programações
computadorizadas.
A chegada dos dois navios vindo
do Japão, transportando essas enor-
mes prensas, originou uma das maio-
res operações de logística em Per-
nambuco para levar a pesada carga
até a fábrica. Outro recurso da FCA
é uma enorme Sala Metrológica,
onde os componentes são checados
com grande precisão, através de la-
sers e scanners acoplados a softwares
com modelos matemáticos para che-
car não conformidades.
Além disso, há ainda o Mastercu-
bing, uma carcaça em alumínio usi-
nado em tamanho real, escala precisa
1/1, que pesa perto de quatro tone-
ladas. Nessa “réplica” do Renegade,
que serve de Referência Zero para
folgas, tolerâncias e gaps de encaixe FOTOS CLÉLIO TOMAZ EXCLUSIVA!BR
de peças, pode ser montado todo o
acabamento do Jeep, inclusive com-
ponentes internos e de painel. Assim,
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