Page 21 - Revista EAA - Edição 93
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nacional que são capazes de colocar o país numa posição de senvolvido na década de 1950, quando os defensivos agrí-
protagonista global no que se refere ao desenvolvimento de colas ainda eram disponibilizados em pó, ou seja, não havia
inovação tecnológica para a mobilidade no campo. a possibilidade de adicionar água na formulação e o meio
Do pulverizador costal de dispersão era o ar.
Desta forma, as máquinas que existiam na época para
ao autônomo: inovação realizar essa operação consistiam em uma caixa acoplada a
do Brasil para o mundo um ventilador que era acionado pelo operador para aspergir
Não é de hoje que a criatividade e a flexibilidade para se o produto sobre as plantas. Ocorre que o tanque contendo
adaptar às mais diversas situações têm feito a diferença no aproximadamente 20 kg de pó ficava na frente do corpo, na
trabalho dos engenheiros e produzido no Brasil inovações altura do peito do operador, fator que era motivo de grande
da mais alta relevância que foram exportadas para o mundo incômodo, causando dores nas costas e uma série de incon-
todo no que se refere ao agronegócio. venientes para os aplicadores de defensivos.
Um dos exemplos é o pulverizador costal manual, um Diante desse problema, a grande solução inovadora in-
dos primeiros produtos da Jacto, indústria nacional com troduzida pelo fundador da Jacto, Shunji Nishimura, foi o
sede na cidade de Pompeia, no interior de São Paulo, que desenvolvimento de um design que proporcionou transferir
é referência em inovação no setor. O equipamento foi de- o tanque para as costas do operador, resultando em sensí-
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