Page 41 - Revista EAA - Edição 57
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A Unidade de Interface do Piloto   Assim como
           adicionada à sua cabine permite co-  os automóveis
           mandar, por meio de uma alavanca,    híbridos, que
           os movimentos da aeronave para trás   têm motores
           ou para a frente, com quatro posições   elétricos nas
           sequenciais de velocidade: 9, 18, 27 e   rodas, o sistema
           36 km/h. Os sistemas de direção e de   incorpora um
           freios são acionados pelos comandos   motor elétrico
           convencionais.                      em cada trem
                                              de pouso prin-
           Sistema em operação                 cipal. Eles mo-
           Pronto para deixar o terminal, o    vimentam da
           piloto dá  a partida  na APU  (ou  a   aeronave para
           mantém em funcionamento) como         trás ou para
           em um procedimento normal de ta-     a frente, com
           xiamento. Em seguida, ele aciona o   quatro posições
           EGTS, mantendo os motores prin-    de velocidade.
           cipais desligados. Por meio do mo-  Os sistemas de
           vimento de uma alavanca, o avião é   direção e de
           afastado do terminal em marcha a ré,   freios são acio-
           manobrado, movimentando para a     nados conven-
           frente, e conduzido à decolagem uti-  cionalmente
           lizando somente a propulsão elétrica
           nas rodas. Posicionado na cabeceira
           da pista, o piloto desliga o EGTS e
           só então dá a partida nos motores
           principais para decolar.            Todas as vantagens do EGTS
             Ao chegar ao destino, o piloto exe-
                                               4 Economia de mais de 50% do combustível consumido no taxiamento
           cuta o procedimento normal de pouso.
                                               4 Redução de 50% a 75% das emissões (NOx, CO, HC, CO2) no solo
           No final da pista, ele desliga os mo-  4 Menor desgaste dos motores e dos freios
           tores principais e aciona a APU e o   4 Diminuição da manutenção dos motores de Danos por Objetos Estranhos (FOD)
                                               4 Eliminação de veículos rebocadores para manobras
           EGTS. Próximo ao terminal, o piloto
                                               4 Maior rotatividade de operação nos terminais
           posiciona o avião junto ao desembar-
                                               4 Redução do nível de ruídos na área do aeroporto
           que e finaliza a operação desligando o   4 Aumento da segurança e do conforto para a equipe operacional
           EGTS e a APU.
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