Page 42 - Revista EAA - Edição 62
P. 42
FERROVIÁRIO
Trilhos mais verdes
FABRICANTES DE LOCOMOTIVAS INSTALADAS NO PAÍS
INTRODUZEM TECNOLOGIAS QUE PERMITEM REDUZIR
DRASTICAMENTE O CONSUMO DE COMBUSTÍVEL E AS
EMISSÕES, ENQUANTO ATÉ DUPLICAM A EFICIÊNCIA
OPERACIONAL DAS COMPOSIÇÕES FABIO OMETTO
Ao contrário de países como os da América do Norte e Europa, o Brasil não pos-
sui uma política de controle de emissões para o setor ferroviário. Como resultado,
a frota nacional de locomotivas é formada, perto de sua totalidade, por máquinas
fabricadas há três ou quatro décadas e, por isso, demasiadamente poluentes.
A boa notícia é que, mesmo sem uma legislação específica, as duas fabrican-
tes de locomotivas instaladas no País, a GE Transportation e a Electro-Motive
Diesel (EMD), subsidiária da Caterpillar, vêm introduzindo, nos últimos anos,
tecnologias que estão permitindo não só reduzir o consumo de combustível de Tanto a malha ferroviária
origem fóssil e o decorrente despejo de substâncias tóxicas na atmosfera, mas brasileira quanto a política de
também utilizar fontes de energia alternativas e elevar substancialmente a capaci- emissões de poluentes para as
dade de carga das composições, o que reduz a quantidade de locomotivas neces- locomotivas que atuam no País
sárias para o mesmo deslocamento. A seguir, apresentamos alguns destes recursos são muito antigas: datam de
que prometem passar o negócio de transporte ferroviário brasileiro a limpo. três a quatro décadas
FOTOS DIVULGAÇÃO
42
42