Page 13 - Revista EAA - Edição 83
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ROTA 2030 ESPECIAL
As atividades desenvolvidas pelo GT7 finda- moção do uso de biocombustíveis e de for-
ram em dezembro de 2018 e produziram dois mas alternativas de propulsão, e valorização
grandes resultados: da matriz energética brasileira”. Também, o
1. Rede de relações e base de informação art. 9°, parágrafo 3°, inciso IV (Das Modali-
em torno do tema “Veículos Híbridos e dades de Habilitação do Programa), afirma
Elétricos”, fundamentando o ecossistema que poderão habilitar-se ao Programa Rota
inicial para o rascunho do Plano Nacional 2030 as empresas que “tenham projeto de
de Eletromobilidade. Enfatiza-se que a base investimento relativo à instalação, no País, de
de informação gerada pelo GT7 catalisa um linha de produção de veículos com tecnolo-
conjunto de conhecimentos que se alinham gias de propulsão alternativas à combustão”.
com o art. 8°, parágrafo V, da Lei 13.755 2. Roadmap tecnológico para veículos elétricos
(Objetivos e Diretrizes do Programa Rota leves no Brasil, elaborado pela equipe do
2030) que aponta como direcionador a “pro- Laboratório de Estudos do Veículo Elétrico,
Figura 1. Visão para o powertrain
Componentes Cinco anos (2023) Dez anos (2028) Quinze anos (2033)
Indústria nacional de motores elétricos Motores elétricos produzidos de modo Motores elétricos desenvolvidos
já apresenta soluções em motores integrado com as Montadoras. Inclui: e produzidos com capacidades
Motores para veículos leves. Motores elétricos capacidades com novas tecnologias locais capazes de atender
demandas em massa.
customizados: predominantemente de (por exemplo, imãs permanentes
elétricos
imãs permanentes. Inclui: estatores e com relutância magnética) e em Tecnologia local responsável por
rotores montados usando tecnologias componentes críticos (por exemplo, mais de 60% dos componentes
disponíveis nacionalmente. chapas de aço e fios de cobre). dos motores elétricos.
Componentes da eletrônica de
potência produzidos localmente
aproveitando capacidade instalada Componentes da eletrônica de
localmente. Inclui: conversores CC-CC, potência produzidos localmente Tecnologia local responsável por
Eletrônica de inversores CA-CC, controle de potência. incluindo capacidades geradas em mais de 60% dos componentes
Potência Criação de capacidades produtivas frenagem regenerativa, sistemas de da eletrônica de potencia.
Packing locais em componentes tais como proteção, indutores e capacitores.
frenagem regenerativa sistemas de
proteção, indutores e capacitores.
Criação de capacidades científico-tecnológicas e alianças em P&D para acompanhar
a evolução das tecnologias de semicondutores, hardware e software de controle.
Produção local em escala e de modo
Cabos e Cabos e conectores importados e integrado às Montadoras para cabos Alcance da nacionalização em
conectores homologados localmente. de alta tensão, alcançando uma níveis iguais ou superiores a
60%.
nacionalização média de 30%.
Figura 2. Visão para acumuladores
Componentes Cinco anos (2023) Dez anos (2028) Quinze anos (2033)
Baixa tensão: aproveitamento das capacidades científico-tecnológicas acumuladas e produção
Células local para sistemas 12V e 48V Alta tensão: não visualiza-se produção local de células no Brasil.
Apontam-se alianças em P&D com players internacionais.
Módulo Participação local no agrupamento das células com participação
da indústria local em porcentagens maiores a 60%.
Packing integral das baterias de chumbo-carbono avançadas para
Direcionamento das capacidades aplicações de 12V e 48V. Inclui: desenvolvimento do BMS Veicular;
Packing locais para a indústria dos veículos competências em refrigeração do PACK; caracterização e homologação
híbridos. de baterias de lítio/chumbo-carbono avançado; e desenvolvimento
de segurança da bateria e engenharia para Integração.
julho/agosto/setembro 13