Page 24 - Revista EAA - Edição 95
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CIDADES SUSTENTÁVEIS
ISTOCKPHOTO
A melhor forma de reduzir os custos dos serviços pú-
MINI METRO blicos é tornar as cidades mais concentradas. Temos 57%
FORMATO DA OPERAÇÃO dos brasileiros vivendo em apenas 6% das cidades, portanto,
se queremos uma eletrificação com responsabilidade, temos
POR DEMANDA – CABINE INDIVIDUAL que voltar a atenção na eficiência urbana desses aglomera-
– OPERAÇÃO NA ÁREA CENTRAL dos. Não tem como fugir: o único caminho é o transporte
DISTÂNCIA ESTAÇÕES: 800 M; público atraente e de baixo custo (em todo ciclo), mas para
isso há necessidade de quebrar paradigmas. O transporte
VELOCIDADE: 102 KM/H; público teria que ser tão operacional a ponto de não fazer
ACELERAÇÃO: 1 M/S²; sentido o uso do transporte individual. Ninguém vê sentido
em construir rampas de acesso para estacionar o carro den-
POTÊNCIA: 100 KW; tro do apartamento, todos usam o elevador com total natu-
CAPACIDADE: 5.400 PASSAGEIROS/H ralidade. A ideia seria estender a ideia do elevador, agora na
horizontal, para todos os pontos dentro do perímetro denso
da cidade e conexões com metrôs, se houver.
Que tal você só precisar caminhar alguns poucos me-
tros, descer uma escada, apertar um botão ou se aproximar
OPERAÇÃO COMBOIADA PARA MAIORES FLUXOS de um sensor e o veículo chegará até você – e o levará ao
CONECTA OS GRANDES EIXOS RADIAIS; destino que você solicitar, sem condutor?
Veja quanto ajudamos na eletrificação e na sustentabi-
MITIGA OS PROBLEMAS DA URBANIZAÇÃO lidade ao viabilizar novas alternativas de mobilidade. Esses
RADIO-CONCÊNTRICA; veículos, em princípio subterrâneos, recebem a alimentação
ALTA CAPACIDADE – 35.000 PASSAGEIROS/H; elétrica sem a necessidade das complicadas baterias. Vamos
provisoriamente denominar esses veículos que se comportam
ALTA VELOCIDADE – 125 KM/H como um elevador de mini metrô, mais detalhado abaixo.
A seguir vamos apresentar os meios de transporte prio-
ritários na eletrificação.
26 julho/agosto/setembro