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AEROESPACIAL





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                                                                                       espacial Dragon, de nova
                                                                                            geração, da SpaceX























           Preenchendo o Espaço







           UMA ANÁLISE DA MUDANÇA DE CARÁTER DOS VOOS ESPACIAIS
           TRIPULADOS E DA COMERCIALIZAÇÃO DO ACESSO ORBITAL

           TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO AUTORIZADA DE “FILLING THE SPACE”, PUBLICADO NA REVISTA DEFENSE/AEROSPACE
           ENGINEERING, VOL. 7, N° 3, JUNHO 2013, TEXTO RICHARD GARDNER, EDITOR EUROPEU. TRADUÇÃO BOB SHARP


           Persuadir políticos a custear grandes projetos espaciais – hoje - está mais difícil do   de uma nova geração de veículos es-
           que nunca, como pode ser visto pelos diversos e avançados projetos de lançadores   paciais que oferecessem capacidade de
           não aproveitáveis e naves espaciais postos de lado durante os últimos 30 anos.  transporte no espaço mais frequente.
             Mas o acesso ao espaço ainda é vital na medida em que satélites mantêm a   Ele deveria ir ficando mais barato
           economia mundial girando e permitem a movimentação financeira e a comuni-  - durante toda a sua vida operacional
           cação ininterruptos e em tempo real em um nível de confiabilidade e precisão   - do que os pesados veículos de lan-
           impensáveis três décadas atrás, com várias nações ainda querendo tê-lo. Fora os   çamento não aproveitáveis. Ele, certa-
           maiores e estabelecidos atuantes nos Estados Unidos, Europa Rússia, China,   mente, era flexível em operação com
           Japão e Índia também têm ambiciosos programas espaciais nacionais.  sua capacidade de permanecer no es-
             Contudo, a maior mudança na estratégia da política espacial vem dos EUA.   paço com outros veículos tripulados,
           A  tendência  começou  em 1984  quando a Lei dos Lançamentos Espaciais   de colocar grandes satélites em órbita
           Comerciais saiu do monopólio da Nasa sobre os lançadores espaciais e criou   e de assistir e reparar outros. Seu enor-
           a possibilidade de operadores privados desenvolverem veículos de lançamento   me compartimento de carga, equipado
           não aproveitáveis. Seis anos depois, o presidente George Bush acompanhou a   com um braço de controle remoto for-
           tendência por meio de legislação adicional permitindo que empresas comerciais   necido por uma empresa canadense,
           fornecessem serviços de lançamento à Nasa.                          tinha mesmo o próprio jeito do futuro.
                                                                                  Mas, na realidade, a frota de ôni-
           Transições no espaço                                                bus espaciais acabou ficando custosa
           O último lançamento e recuperação de um ônibus espacial da Nasa foi em 2011.   de manter com seu grande e complexo  FOTOS DIVULGAÇÃO
           Esse veículo espacial dos anos 1980 foi pensado inicialmente para ser o primeiro   veículo, bem como com sua substan-

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