Page 53 - Revista EAA - Edição 60
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em um carro de 50 anos atrás, não Segundo DeVos, da Delphi, o veículo conectado é uma realidade e o de-
há eletrônica nem interfaces sem fio. safio é “isolar esses itens de segurança crítica – não importa se direção de
Não há muito que hackear”. assistência elétrica, freios assistidos eletricamente ou outros sistemas – e ter
Apesar de os carros atuais serem certeza de que estejam protegidos”.
repletos de subsistemas que se ba- Ataques cibernéticos em grande escala podem ser especialmente destru-
seiam em código de software e ele- tivos. Weimerskirch deu exemplo do seguinte cenário: Um carro vai para a
trônica, muitos veículos novos tra- oficina. Uma ferramenta de teste (um laptop conectado por cabo) é plugada ao
zem sistemas de infotenimento que veículo, que passa malware para esta ferramenta. O malware então se espalha
podem se conectar com smartphones para outros carros que venham a ser plugados na mesma ferramenta. Troca de
trazidos para bordo e outros apare- dados veículo-para-veículo e veículo-para-infraestrutura de comunicações são
lhos portáteis. mais um segmento na cadeia de segurança cibernética.
“Acredito piamente que deve- Para Mai, da Cisco, nunca será possível proteger um veículo apenas com
ríamos sempre assumir que apare- um sistema dele próprio. “Pelo contrário, a segurança cibernética precisa ser
lhos externos conectados ao carro encarada como uma arquitetura compreensiva que começa no nível dos chips
– sejam smartphones e dispositivos e se estende por toda a rede do veículo, inclusive comunicação carro-para-nu-
OBD II de companhias de seguro, vem. Em resumo, a segurança cibernética precisa ser totalmente abrangente”.
entre outros – nunca serão seguros”, Weimerskirch quer ver fabricantes de automóveis enfrentarem o problema de
alertou Weimerskirch. “Eles são olhos bem abertos. “O ponto de partida para a segurança cibernética é realmente
muito complexos. Usam milhões e a empresa como um todo, da alta direção aos engenheiros, chegando às conces-
milhões de linhas de código. O me- sionárias e cobrindo todas as fases de desenvolvimento do produto e do ciclo de
lhor a fazer é assumir que o veículo vida do veículo”. “É assustador acreditar que pode levar de três a cinco anos antes
pode ser hackeado”. de atingirmos um nível de segurança que seja suficiente”, acrescentou Mai. n
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