Page 49 - Revista EAA - Edição 61
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BATE-PAPO PRESIDENTE CONGRESSO 2014 com a presença do Daniel Hancock, presi-
dente da organização internacional.
Legado fortalecido lógica que, mesmo com um número de
Além disso, destaco a Mostra Tecno-
estandes reduzidos, apresentou um exce-
lente conteúdo. Também contamos com
Astor Milton Schmitt, presidente do Congresso SAE 17 empresas participando do Congresso
BRASIL 2014, conta sobre sua experiência à frente pela primeira vez.
Tudo isso nos mostra que em tempos
do maior evento da mobilidade brasileira “bicudos” é quando as pessoas mais parti-
cipam, prestigiam e se envolvem em even-
tos. O Congresso se mostrou importante
aúcho de Vera Cruz, Astor Milton Sch- período atípico em termos de produção para quem está em busca de soluções para
Gmitt é engenheiro mecânico gradua- e jornada de trabalho. O Brasil começou a se tornar mais competitivo e criativo.
do pela Universidade Federal do Rio Gran- funcionar depois do dia 15 de julho, com
de do Sul e conselheiro de Administração o final da Copa do Mundo, e agora, pas- Quais foram as inovações desta edição?
certificado pelo IBGC – Instituto Brasileiro samos pela expectativa das eleições. Es- São muitas inovações específicas em cada
de Governança Corporativa. Schmitt co- ses fatores ajudaram a contribuir para um estande da Mostra Tecnológica. Mas o des-
leciona cursos de aperfeiçoamento, entre baixo crescimento da economia e o Con- taque ficou por conta do Experience Cen-
eles o de especialização pelo PGA - Progra- gresso se ressentiu de todo esse cenário. ter, no qual foram exibidos veículos elétri-
ma de Gestão Avançada, com etapas con- As indústrias foram menos receptivas para cos e até não tripulado, entre outros. E eles
cluídas no Brasil e na França, parceria da aderirem à Mostra Tecnológica, mas, ape- puderam ser testados e analisados pelos
Fundação Dom Cabral com o Insead, uma sar de tudo isso, conseguimos. O evento engenheiros.
das mais importantes e maiores escolas de foi excelente e contribuiu muito para o co-
negócios do mundo. nhecimento da engenharia brasileira. Como a SAE pode ajudar no desenvolvi-
Hoje, o engenheiro é consultor e repre- mento de novos engenheiros mais capa-
sentante da Randon Implementos e Parti- Quais são os fatores positivos do Con- citados? O Brasil tem escolas e engenheiros
cipações junto à CNI-MEI – Confederação gresso de 2014? A presença maciça de muito bons e a SAE BRASIL interage de for-
Nacional da Indústria - Mobilização Empre- engenheiros, autoridades e lideranças se- ma bastante objetiva e competente nessa
sarial pela Inovação, além de membro do toriais relevantes ao país nos painéis temá- estrutura. O que falta para o país é a quanti-
Conselho Consultivo do SIMECS (Sindicato ticos e sessões técnicas foi essencial para o dade e esse é um grande desafio para a aca-
das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e sucesso. A SAE International nos prestigiou demia brasileira e entidades associativas. n
de Material Elétrico de Caxias do Sul), pre-
sidente da Fundação Centro Tecnológico
Automotivo de Caxias do Sul e vice-presi-
dente do Conselho de Administração da
Fras-Le e do Banco Randon.
Este ano, entre suas inúmeras funções,
o executivo ainda esteve à frente do Con-
gresso SAE BRASIL e conta como foi essa
experiência na entrevista abaixo.
O ano de 2014 foi atípico – Copa do Mun-
do e eleições. Qual foi o impacto desses
eventos para o Congresso? Neste ano, o
Brasil passou por uma sucessão de eventos
que acabaram contribuindo com o clima
um pouco “mal-humorado” da indústria.
Tivemos, do início do ano até agora, um
Frank Sowade,
Astor Schmitt e Roberto Cortes
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