Page 68 - Revista EAA - Edição 67
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AEROESPACIAL
Cabine do simulador
do jato executivo
Embraer Phenom 100
Quando se adquire um simulador,
este já passou por todo um processo
de certificação, pois é como se fosse
o próprio avião. O banco de dados
de um avião é transferido para o si-
mulador, antes e depois dos primei-
ros voos. Os órgãos European Avia-
tion Safety Agency (Easa) e Federal
Aviation Administration (FAA), eu-
ropeu e americano, respectivamente,
por exemplo, certificam o avião e o
simulador. Se não houver correspon-
dência, não é homologado. Nenhum
conflito pode haver entre avião e si-
mulador. O simulador é fabricado,
montado, testado, certificado, des-
montado, remontado em outro país
se for o caso e certificado de novo
neste país. A fabricação do simulador
tem de ser 100 % de acordo com o
fabricante da aeronave, sem mudan-
ças nem interferências de nenhuma
empresa aérea. Os treinamentos são
determinados pelo fabricante. Cada
autoridade de país determina os pro-
cedimentos e manobras obrigatórios.
No Brasil são certificados pela Anac
e pelo país em que são fabricados.
Antes mesmo de um protótipo
realizar seu primeiro voo, pode haver
um simulador pronto da aeronave,
pois quando do projeto, são geradas
curvas de performance (modelagem)
do mesmo e reproduzidos neste si-
mulador de engenharia (e não de
treinamento). Após os primeiros
Visão externa do simulador de um
Boeing 747-8F. Para comportar
tais equipamentos uma completa
infraestrutura é necessária
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