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Cabine do simulador do
                  helicóptero militar Sikorsky
                    MH60.  Para helicópteros
                      uma melhor definição
                      de imagens externas é
                  importante devido ao seu
                          perfil operacional










           sem ou até com passageiros, envolven-
           do não somente custos, mas os riscos
           inerentes a isso! Nesse caso, a seguran-
           ça tem diretamente a ver com credibi-
           lidade e aí, mais do que custo, consi-
           dera-se como investimento. Os preços
           podem variar tanto de fabricante para
           fabricante (até mesmo para o mesmo   responder de pronto a toda e qualquer situação, bem como se comunicar de
           modelo de avião) quanto em função de   forma apropriada. É feita uma avaliação de habilidades técnicas e não técnicas,
           “opcionais” agregados ao equipamento,   como trabalho de equipe e liderança, para poder desempenhar as suas funções
           dependendo das solicitações do clien-  com plenitude e segurança.
           te. Por exemplo, uma aeronave militar   Os acionamentos dos simuladores mais modernos são elétricos, mais “lim-
           pode conter configurações específicas   pos”, em substituição aos hidráulicos utilizados há algum tempo, pois estes ne-
           para sua missão, o que encarece o si-  cessitavam de mais manutenção e riscos de vazamento de óleo, podendo gerar até
           mulador dentro da versão necessária.  acidentes. Além do fator ambiental, isso contribuiu decisivamente para melhorar
             Os atuais simuladores reproduzem   a segurança e aumentar a disponibilidade de uso, pois a demanda atual gera até a
           fielmente o envelope de voo definido   necessidade de “slots” para treinamento de equipes 24 horas por dia, sete dias por
           pelo fabricante da aeronave, permitin-  semana. Com essa mudança os benefícios têm sido imensos.
           do “voar” com todas as falhas possíveis,   Antes de “voar em terra”, treinando num FFS, a tripulação passa por equipa-
           criando um cenário ideal, como clima,   mentos menos sofisticados, porém não menos importantes para sua formação, os
           panes e até fumaça na cabine, o que   chamados Flight Training Devices; Basic Training Panels ou Integrated Proce-
           permite levar a extremos o estresse,   dures Panels (IPTs),  variando de fornecedor para fornecedor, para familiarização,
           quando várias situações simultâneas   adaptação, leitura de check-list, treinamento de procedimentos e também várias
           podem ocorrer, o que seria inviável   simulações, inclusive panes. Nessa fase, não existe o visual externo e ele não “voa”,
           treinar num voo real.  Por exemplo,   de fato, o avião, pois é um equipamento estático. Esse processo abrange muitas
           ninguém poderia simular panes de   lições e simulações. Após aprovado nessa fase, é que o piloto segue para o FFS.
           motores  e  sistemas  em  um  avião  ou   Importante ressaltar que situações mais frequentes de voo real viram panes im-
           ainda a perda de rotor de cauda em um   portantes para os treinamentos.
           helicóptero durante um trajeto.      Dentro de um FFS a tripulação é autônoma, constituída de dois pilotos, um
             Nesse ambiente, os pilotos têm   instrutor e, eventualmente, um observador, podendo este ser do órgão regulador,
           de aprender a trabalhar bem, várias   no caso do Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Do lado de fora,
           vezes sob pressão, frente a defeitos,   existem poucos profissionais apenas para monitoramento do equipamento, sem
           controles, comunicação, ruídos, num   interferência na simulação em si. A cabine de um simulador é exatamente igual
           conjunto  de fatores  que  devem ser   ao da aeronave original, acrescida claro, na parte de trás, de comandos para gerar
           administrados. O piloto tem de saber   a própria simulação.

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