Page 28 - Revista EAA - Edição 97
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PROGRAMAS ESTUDANTIS



        FOTO: DIVULGAÇÃO






































          O projeto

          SAE BRASIL                                         Decolagem

                                                             Se fosse possível colocar lado a lado a primeira e a mais
          AeroDesign                                         recente edição da competição AeroDesign, à primeira vista
                                                             pouco poderia se dizer a respeito das semelhanças entre os
                                                             dois acontecimentos. Enquanto na primeira boa parte do
                                                             tempo foi despendido para que as aeronaves simplesmente
          Muito mais que uma simples competição,             voassem, nas últimas edições os três dias dedicados à etapa
          este projeto que já conta com 25 anos              de voo têm se mostrado cada vez mais disputados para que
           de existência tem sido personagem de              as aeronaves projetadas ganhem os céus de São José dos
          diversas histórias e de caminhos                   Campos. As diferenças, no entanto, param por aí, uma vez
          e tecnologias que muitas vezes                     que características que viriam a se tornar marca registrada
          surpreenderam engenheiros experientes              da competição até hoje já se faziam notar desde a primeira
                                                             edição: o respeito entre competidores e a disposição para
                                                             ajudar e compartilhar material entre as equipes. As decola-
          Horácio Forjaz e Lucas Lutffalla Estevam*
                                                             gens continuam sendo objeto de muita vibração por parte
                                                             da equipe responsável e de aplausos das concorrentes.
                                                                Na primeira edição oficial, em 1999, a restrição geométri-
                                                             ca para as aeronaves da classe Regular (a única até então) era
                                                             bem simples: a área de asa não poderia ser maior que 7.750
                                                             cm². A principal lição que tanto equipes quanto organização
                                                             aprenderam, no entanto, foi mais complexa: tais máquinas
                                                             poderiam ser perigosas. Como lembra André van de Sche-
                                                             pop, participante na época e posteriormente coordenador da
                                                             comissão técnica por 15 anos, a aeronave de sua equipe che-
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