Page 33 - Revista EAA - Edição 97
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Larissa e Danilo, ex-participantes da equipe
PegAzuls, que estenderam a parceria criada
nas competições para o casamento. À direita,
membros do time Céu Azul na competição de 2011
Um olhar para o futuro
Se nos primeiros anos o objetivo principal era apenas fa-
zer com que as aeronaves levantassem voo, com o passar
do tempo foi preciso que o comitê técnico elevasse o nível
dos desafios impostos, chamado que era sempre atendido
e superado pela criatividade e competência dos estudantes.
Ao longo dos anos, existiram projetos que foram verdadei-
ros feitos de engenharia, com configurações inovadoras que
deixavam incrédulos os experientes engenheiros que acom-
panhavam o evento.
Os organizadores e participantes das edições pioneiras
talvez não imaginassem o impacto que a competição SAE
BRASIL Aerodesign teria na vida de milhares de estudan-
tes e na sustentabilidade da própria indústria aeronáutica
do país. Olhando hoje para o futuro da competição, é difícil
prever aonde a criatividade dos estudantes nos levará, mas
uma coisa é certa: se ela hoje possui tamanha proporção e
relevância reconhecidas, é porque há 25 anos acreditaram
em um projeto de competição estudantil ousado e desafia-
dor, e hoje, tanto organização quanto participantes, voam
sobre as asas de gigantes. n
*Horácio Forjaz é engenheiro eletrônico (ITA 1974), MsC em Computação
Aplicada (INPE-1980), diretor executivo da Embraer (1991-1995 e Aeronave da classe Micro alijando a carga paga
1998-2011) e diretor-geral do Pqtec SJC (2012-2014). na competição de 2018
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