Page 41 - Revista EAA - Edição 59
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As instalações Pearl de GTL da
                 Shell mostram o problema de
                 explorar gás natural por meio
                da conversão gás-para-líquido:
              levou mais de oito anos e US$ 19
                bilhões para serem construídas


           diminuir o consumo – injeção dire-
           ta de gasolina com turboalimentação
           (GTDI) para reduzir cilindrada e ro-
           tação, desativação de cilindros e hibri-
           dização – que também se beneficiaria
           de gasolinas de octanagem mais alta.
             Veja-se o etanol. É um combus-
           tível de mais octanagem por si só e
           quando misturado com a gasolina
           aumenta a octanagem desta. Com a
           eliminação do MTBE (methyl ter-
           ciary butane ether, éter metil terciário
           butílico) como aditivo, o etanol seria
           o seu substituto natural. Para mostrar
           como isso é importante, a Ford fez
           um estudo de motores GTDI funcio-
           nando com E10, E20 e E30 mistura-
           dos manualmente usando um motor
           EcoBoost de 3,5 litros (veja trabalho
           técnico da SAE International 2013-
           01-1321). Os resultados, apresentados   Aumento das octanas com alternativos
           por Leone, foram surpreendentes.  Por que o etanol é tão importante para a octanagem? A qualidade do novo pe-
             Em uma comparação tanque-pa-    tróleo (de xisto) produzido por fratura hidráulica em reservatórios em subsolo
           ra-as-rodas, com octanas aumentadas   pedregoso, ou apertado, é pior. Em consequência disso, “octanas estão se tornando
           por meio de níveis mais altos de eta-
           nol, Leone resume os resultados em
           termos de menores consumo e emis-
           sões de CO 2. “A alta octanagem isola-
           damente foi boa,” disse. “Octanagem
           mais alta combinada com maior taxa
           de compressão foi melhor.”
             Mas aumentar a taxa de compres-
           são sem gasolina de maior octanagem
           acaba levando o consumo a piorar e
           as  emissões de CO 2  a  aumentarem.
           Todos os três cenários foram testados
           pela norma FTP e alta compressão
           sem  gasolina  de mais  octanagem re-
           sultou em desempenho pior no ciclo
           US06. Conclusão? Melhores resulta-
           dos são obtidos com maior octanagem.

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