Page 23 - Revista EAA - Edição 62
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Desempenho de Toyota FCV
superesportivo com baixas emissões:
o híbrido BMW i8 acelera de 0 a 100 em 4,4
segundos com motor elétrico e de três cilindros
Renault Twizy RS F1
Célula da cabine em fibra de carbono é uma
sofisticação técnica do BMW i3, um elétrico que
usa motor de 650 cm³ para recarregar a bateria
A BMW aposta tanto nos híbridos, com o superesporti-
vo i8, quando nos elétricos com o urbano i3, ambos já à ven-
da. O i8 associa motor elétrico de 131 cv e 25,5 kgf•m a um
três-cilindros a gasolina com turbocompressor de 231 cv e
32,6 kgf•m. Com os motores associados, obtém 362 cv e
acelera de 0 a 100 em 4,4 segundos; em modo elétrico roda
35 quilômetros. No i3 a bateria de íons de lítio alimenta o
Com cinco modos de uso, o híbrido motor elétrico de 170 cv e 25,5 kgf•m, enquanto um dois-
Porsche 918 Spyder pode rodar só com -cilindros a gasolina de 650 cm³ e 34 cv faz a recarga se
eletricidade ou usá-la para obter potência necessário – o chamado carro elétrico de autonomia esten-
combinada de 880 cv dida. A autonomia com eletricidade varia de 130 a 200 qui-
lômetros, mas o motor a combustão estende-a a até 300 km.
O modelo tem célula de passageiros de plástico e fibra de
carbono e, como o i8, admite recarga externa pelo BMW i-
-Wallbox em cerca de três horas; em tomadas convencionais
a recarga completa leva 8 horas em 220 volts.
Entre os supercarros “verdes”, a estrela foi o Porsche 918
Spyder, já detalhado em Engenharia Automotiva e Aero-
espacial. Com estrutura monobloco de compósito fibra de
carbono, ele usa motor V-8 central-traseiro de 4,6 litros e
608 cv auxiliado por dois elétricos. Em modo elétrico, roda
até 32 quilômetros, acelera de 0 a 100 km/h em 7 segundos
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