Page 32 - Revista EAA - Edição 66
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CÉLULA DE COMBUSTÍVEL                        CAPA









































            Posto de hidrogênio

              A geração de hidrogênio para os ônibus é feita nas   A operação, sob responsabilidade da Petrobras, produz
            instalações da METRA em Diadema, utilizando tecnologia   cerca de 6 kg/hora de hidrogênio, o suficiente para
            da empresa canadense Hydrogenics. Segundo os      abastecer os três ônibus. Para manter a operação “limpa”
            técnicos, a compra de hidrogênio de outras companhias   em todo seu ciclo, a Eletropaulo se comprometeu a
            – geralmente obtido de gás natural – teria custo mais   enviar energia elétrica de fontes renováveis, como usinas
            elevado, inclusive pela operação de transporte. Assim, ele é   hidrelétricas. O que é difícil de garantir em tempos de
            extraído da água por eletrólise, em uma reação que separa   escassez de energia, que pode – eventualmente – vir
            o hidrogênio e libera oxigênio.                   de fontes não tão ambientalmente favoráveis.


           compensar a massa de componentes no teto. Os módulos são arrefecidos por   e terminais de alta tensão, por onde se
           ventilação forçada e, em caso de picos de temperatura, o próprio sistema de ar-  retira a energia elétrica produzida no
           -condicionado do ônibus auxilia na refrigeração. Aí chega-se ao centro da tecno-  módulo. Sistemas auxiliares têm dis-
           logia desse ônibus, a célula a hidrogênio, módulo de potência que fornece energia   positivos mecânicos, eletromecânicos,
           elétrica. Composto por dois conjuntos de pilhas a combustível de 75 kW cada,   eletropneumáticos e eletrônicos.
           tem 150 kW de potência total.                                          Através de tudo isso são integradas
             Esses módulos têm vários subsistemas que fazem o condicionamento dos ga-  a admissão de ar e de hidrogênio (do-
           ses para a reação eletroquímica entre o hidrogênio e o ar. Combinados, são con-  sado a baixa pressão, cerca de 12 bar),
           vertidos em eletricidade, água e calor. O módulo HD6 é especifico para aplicação   exaustão de gases e vapores, circulação
           em veículos elétricos de médio e grande porte, com controlador que comanda   de fluídos de arrefecimento, ventila-
           os sistemas internos, garantindo segurança operacional e também que a reação   ções, alimentações elétricas e coman-
           ocorra de acordo com a solicitação energética do veículo.           dos eletrônicos pela rede CAN.
             Trata-se de uma caixa metálica, 871 mm de largura, 1.446 mm de profun-  As stacks (que geram eletricida-
           didade, 496 mm de altura, que pesa 404 kg. Há entradas e saídas de ar, água,   de a partir da reação química entre o
           alimentação elétrica de baixa tensão (24 V), conexões para comunicação digital   hidrogênio e oxigênio) são feitas por

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