Page 34 - Revista EAA - Edição 66
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CÉLULA DE COMBUSTÍVEL CAPA
peratura lidas pela VCU (gerenciamento eletrônico) e mostradas no painel do cimento de componentes, ventiladores,
veículo. Todas as válvulas dos cilindros são comandadas pela VCU e o sistema condicionador de ar, e também ilumi-
tem dispositivo de segurança para alivio do conteúdo em caso de sobrepressão ou nação, rede CAN, computadores etc.
superaquecimento. Se necessário, o alivio do conteúdo é feito por pontos de purga Essas baterias são recarregadas
voltados para cima, já que todo o sistema está no teto do veículo. Existem ainda através de um conversor DC/DC
dispositivos para detecção de colisões e excesso de fluxo, que ativam o fechamen- com capacidade de 8,5 kW por meio
to das válvulas de saída como medida de segurança. de transformador.
Quando na garagem da METRA,
Outros sistemas empresa que opera o Corredor ABD
Para todos esses sistemas funcionarem, existem ainda duas baterias de 12 V em para a EMTU, os ônibus são reabas-
série (somando 180 A•h), alimentando todos os periféricos do ônibus, que tra- tecidos de hidrogênio e passam dados
balham em 24 V. São responsáveis por inúmeros motores, bombas para arrefe- via Wi-Fi para serem analisados. Sua
recarga de hidrogênio em alta pressão
As baterias pesam dura entre 20 e 30 minutos, depen-
681 kg e sua posição dendo das condições do ambiente.
sob o assoalho Durante o reabastecimento, quando a
compensa a massa temperatura se eleva, a pressão é redu-
de componentes zida. Exatamente por ter também um
no teto “banco de dados”, a rede de 24 V per-
manece ativa, mesmo quando os ôni-
bus são desligados.
Para quem está habituado com os
ônibus convencionais, com motores de
ciclo Diesel, certamente a operação e a
manutenção desses veículos elétricos a
hidrogênio fazem parte de outro uni-
verso de tecnologia, com muitas novi-
dades e desafios. n
O ônibus durante a fase de testes, na pista da Randon, no sul do País.
Ele também passou por avaliações no autódromo de Interlagos
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