Page 42 - Revista EAA - Edição 67
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FÓRUM BAJA E FÓRMULA SAE Brasil, Daniel Bueno, esclareceu aos estu-
dantes todo o processo de preparação da
Mão na graxa Baja SAE Nacional, realizada em março de
2015, desde a constituição do Comitê, se-
leção de juízes, recebimento e avaliação
de documentação até a competição. Na
Fórum abriu espaço para equipes de dois dos programas sequência, ele fez um balanço da competi-
estudantis mais respeitados da engenharia automobilística ção e abriu espaço para questionamentos
e observações dos estudantes. “É muito
compartilharem suas experiências, analisarem os acertos importante termos esse retorno de vocês
das últimas edições e discutirem o que pode ser melhorado para que possamos melhorar ainda mais a
edição de 2016”, disse Bueno.
Representando o Subcomitê de Ava-
edição 2015 do Fórum Baja SAE e Fór- lhar suas experiências com estudantes uni- liações de Projeto, Gibran Santos destacou
A mula SAE abriu espaço para um balan- versitários de diversas partes do país. pontos que podem ser melhorados nas
ço dos acertos das competições anteriores O presidente da SAE BRASIL, Frank provas, tanto por parte da organização
e do que pode ser melhorado para as edi- Sowade, abriu o encontro com uma men- como pelas equipes: “Vamos escutar ain-
ções futuras dos eventos; além de propor- sagem de incentivo aos participantes: “As da mais as necessidades dos participantes
cionar às equipes que participaram dos competições que oferecemos suprem a e promover melhorias na infraestrutura
eventos internacionais, em cada uma das necessidade de formação prática que as do local das apresentações. Por parte dos
modalidades, a possibilidade de comparti- indústrias exigem. Fazer parte delas é uma grupos, é necessário estar atento ao crono-
significativa e útil preparação para a vida grama, ler sempre os informativos e cuidar
profissional de vocês”, disse. O conselheiro da qualidade do material de apoio e da do-
da entidade, Gábor Deák, também ressal- cumentação do projeto”, advertiu Santos.
tou a importância das competições: “Pena Os acertos e erros da edição 2014 e as
que quando eu estudei não havia nada expectativas para a Fórmula SAE 2015 fo-
disso disponível. Felizmente, ao longo dos ram debatidos pelo diretor do Comitê da
anos, trouxemos modelos de competição Fórmula SAE, Thales Souza, e pelo chefe de
estudantis para o país. E os resultados são segurança da Fórmula SAE, Renato Kazuo,
mais que satisfatórios. É um excelente la- que também esclareceram dúvidas e rece-
boratório para que as empresas observem beram sugestões. “Temos, entre os pontos
os futuros líderes do setor”, ressaltou. fortes, a localização geográfica da compe-
Representantes das equipes que parti- tição, em Piracicaba, os locais de acelera-
ciparam das últimas edições internacionais ção, autocross e enduro e o nível técnico
do Baja SAE (FEI, UFMG e UFPE), Fórmula dos juízes e das equipes. Entre os que pre-
SAE (Unicamp e UFSM) e Fórmula SAE Elec- cisam de melhorias, estão infraestrutura
tric (Unicamp) subiram ao palco para um de banheiros e restaurantes, o local de ski-
debate sobre os desafios enfrentados nas pad (círculo de derrapagem) e o tempo de
competições. Questões sobre logística e remoção dos carros no autocross”, obser-
custos figuraram entre as principais pautas vou Thales. Renato Kazuo chamou a aten-
da discussão, que também trouxe à tona ção para a adição de mais uma medida de
os retornos dessas experiências, como a segurança na edição deste ano. “Vamos
troca direta de informações com outros levar ainda mais segurança para os boxes,
times, opiniões dos melhores juízes do com a exigência de uso de equipamentos
mundo e o reconhecimento internacional. de proteção individual”, avisou Kazuo.
Para o diretor do Comitê da Fórmula Durante o encontro, o gerente de ope-
SAE, Thales Souza, o relato das equipes rações da SAE BRASIL, Ronaldo Bianchini,
mostra, acima de tudo, capacidade de su- também respondeu as questões dos par-
peração. “Há coisas que só vão acontecer ticipantes e incentivou todos a manterem
nas provas, mesmo com toda a preparação diálogo com a organização do evento: “Pro-
necessária. É preciso estar pronto também curem sempre ler os informativos que pre-
para isso”, alertou Souza. paramos e, em caso de dúvida, entrem em FOTOS DANIEL DEÁK
Gábor Deák O diretor do Comitê Técnico Baja SAE contato conosco”, disse. [CM, DS, PL e SP] n
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